Não, não vou falar de mais nenhuma série que me pus a ver, até porque nem tenho tempo para me "coçar", passo a expressão. Vá, não exageremos, para me coçar ainda tenho, pois é coisita para demorar 1 minuto e agora até preciso de aquecer as mãos, com este friozito que se pôs sem avisar, mas não dá assim para grandes tardes ou noites assolapada no sofá para ver televisão.

E sim, apesar de tudo arranjo um tempinho para o meu blog, porque cheguei à conclusão que se tornou também num vício. O meu novo vício.

Escrevo para exprimir o que por vezes não consigo verbalizar. Escrevo porque gosto de passar os meus pensamentos para o "papel", tenho a sensação que ficam mais organizados. Escrevo por mim e para mim, se bem que sei e gosto que outras pessoas leiam o que eu escrevo.

Por isso, mesmo com a minha vida a andar a 100, arranjo um tempinho para escrever.

Há quem me pergunte como consigo!? Há quem não compreenda porquê e como é que eu me "meto" em tudo. Casa, trabalho, filhos, marido, blog, associações, condomínios, escola, ATL (o meu novo "bebé") e tudo o que me vai aparecendo e que não posso ou não quero recusar.

Não sou nenhuma super-mulher, nem tenho pretensões em sê-lo. Pelo contrário, julgo até que sou mais frágil que a maioria das pessoas que conheço.

Não tenho muitos medos, mas tenho 1 que tento enfrentar mas que teima em me assombrar. Tenho medo da morte. Tenho medo de deixar a minha família e todas as pessoas que gosto e que gostam de mim. Tenho medo, pronto.
E talvez seja por isso que me "agarro" à vida e que tenho esta necessidade parva de a preencher completamente. Tudo o que faço, faço-o com gosto e com a certeza que o faço para o bem de alguém, pelo menos de mim própria. Pela minha sanidade.

Já me disseram que se eu algum dia parar, ou morro ou fico maluca. E eu não quero morrer, maluca tenho para mim que já sou um bocadito, por isso não paro.
Temos pena...